Mato Grosso enfrenta uma realidade preocupante com cerca de 2,5 mil pessoas vivendo em situação de rua, conforme dados recentes. As causas desse fenômeno social são diversas, mas destacam-se o abuso de substâncias psicoativas e a extrema pobreza como fatores preponderantes.
A capital do estado e cidades como Rondonópolis, Sinop, Primavera do Leste e Várzea Grande apresentam números significativos de indivíduos desabrigados. Essas localidades têm em comum não apenas a presença marcante de pessoas sem moradia, mas também a luta diária desses cidadãos para sobreviverem em condições adversas.
O consumo de drogas aparece frequentemente como um dos principais motivos que levam as pessoas a perderem seus lares e suporte familiar. A dependência química, muitas vezes, resulta em desemprego, isolamento social e, por fim, a uma vida nas ruas. A miséria, por sua vez, é um ciclo vicioso que afeta principalmente aqueles que já se encontram em vulnerabilidade social, tornando ainda mais difícil a possibilidade de reabilitação e reinserção na sociedade.
As autoridades e organizações não governamentais têm se mobilizado para oferecer apoio, como abrigos temporários, refeições e programas de reabilitação. No entanto, a complexidade do problema exige soluções mais abrangentes e estruturais, que passem pela prevenção do uso de drogas, geração de emprego e renda, e políticas públicas efetivas de habitação e assistência social.
A situação dessas 2,5 mil pessoas em Mato Grosso é um lembrete da necessidade urgente de ações coordenadas entre o poder público e a sociedade civil para enfrentar as causas profundas da situação de rua e oferecer caminhos sustentáveis para que esses indivíduos possam recuperar sua dignidade e lugar na comunidade.
Fonte: folha5.com.br