Em 2023, as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) avançaram em Várzea Grande, porém o mesmo não ocorreu em Cuiabá. O Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá se encontraram em um impasse judicial que resultou na paralisação das obras na capital mato-grossense. O projeto, que visa melhorar a mobilidade urbana e oferecer um serviço de transporte público mais eficiente, enfrentou obstáculos legais relacionados a desapropriações e licenciamentos ambientais.
A disputa judicial centrou-se em questões de competência e procedimentos administrativos. Enquanto o Governo do Estado defendeu a legalidade das ações tomadas e a urgência da implementação do BRT para atender às necessidades da população, a Prefeitura de Cuiabá levantou preocupações sobre o impacto ambiental e a adequação do projeto às necessidades específicas da cidade.
A paralisação das obras causou transtornos e descontentamento entre os moradores, que esperavam melhorias significativas na qualidade do transporte público. Além disso, a interrupção gerou incertezas econômicas, afetando contratos com empreiteiras e fornecedores, e colocou em risco a conclusão do projeto dentro do prazo previsto.
O impasse gerou debates acalorados sobre a gestão de projetos de infraestrutura urbana e a necessidade de alinhar as políticas estaduais e municipais para o desenvolvimento de projetos que beneficiem a população. Enquanto as obras em Várzea Grande seguiam sem maiores problemas, a situação em Cuiabá permanecia indefinida, com a expectativa de que uma resolução judicial pudesse desbloquear o andamento do projeto e retomar as obras do BRT na cidade.
Fonte: gazetadigital.com.br