O município de MT está enfrentando uma crise sem precedentes em sua produção agrícola devido à ausência de chuvas desde outubro do ano passado. Segundo informações divulgadas, a região perdeu cerca de 50% de sua produção, impactando severamente a economia local e a vida dos produtores rurais.
O prefeito do município tomou a difícil decisão de declarar estado de emergência econômica baseando-se no relatório Agrometeorológico nº 001/2024, elaborado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). O documento detalha os efeitos devastadores da seca prolongada sobre as lavouras, com perdas significativas em culturas essenciais como soja, milho e algodão, que são pilares da economia agrícola da região.
A situação é alarmante, pois a falta de chuva comprometeu não apenas a safra atual, mas também a disponibilidade de recursos hídricos para o plantio futuro, o que pode prolongar a crise econômica no município. Os produtores locais estão enfrentando dificuldades para manter suas atividades e muitos já relatam não ter condições de investir na próxima safra.
O prefeito, em conjunto com a Empaer e outras entidades do setor agrícola, está buscando medidas emergenciais para apoiar os agricultores afetados. Entre as ações consideradas estão a renegociação de dívidas, a busca por recursos federais e a implementação de sistemas de irrigação mais eficientes, que possam mitigar os efeitos da seca.
A crise hídrica no município de MT é um reflexo de um problema maior relacionado às mudanças climáticas, que têm causado fenômenos meteorológicos extremos com maior frequência. A situação exige não apenas soluções imediatas, mas também um planejamento a longo prazo para tornar a agricultura da região mais resiliente e sustentável frente aos desafios impostos pelo clima.
Fonte: estadaomatogrosso.com.br