Em uma sessão plenária que agitou os corredores políticos de Mato Grosso, um deputado estadual levantou acusações de que o Consórcio Construtor BRT, responsável pela implementação do sistema de transporte rápido por ônibus nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, teria ligações suspeitas com a influente família Mendes e Garcia. Segundo o parlamentar, existem fortes indícios de que as normas estabelecidas pela Lei de Licitações foram violadas, uma vez que a legislação em vigor proíbe expressamente a participação de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico em processos licitatórios, visando garantir a competitividade e a isonomia entre os concorrentes.
O deputado apresentou documentos que, segundo ele, comprovariam a relação entre o consórcio e membros da família, que teriam atuado para favorecer a escolha da empresa em detrimento de outras participantes da licitação. As alegações, se confirmadas, poderiam configurar um caso de conflito de interesses e influência indevida, comprometendo a transparência e a integridade do processo de seleção do consórcio construtor do BRT.
A denúncia causou rebuliço entre os demais parlamentares e exigiu uma resposta imediata dos órgãos de controle e fiscalização. A Assembleia Legislativa do Estado, assim como o Tribunal de Contas e o Ministério Público, foram instados a investigar as alegações do deputado, a fim de esclarecer a situação e assegurar que as práticas administrativas estejam em conformidade com a lei.
Enquanto o debate sobre a questão ganha força, a população de Cuiabá e Várzea Grande aguarda ansiosamente por esclarecimentos, pois o projeto do BRT é de vital importância para a melhoria da mobilidade urbana na região metropolitana. A expectativa é que as investigações sejam conduzidas com rigor e transparência, para que a confiança na administração pública seja mantida e os interesses dos cidadãos devidamente protegidos.
Fonte: vgnoticias.com.br