Em uma reflexão nostálgica sobre a capital do Mato Grosso, moradores mais antigos da cidade de Cuiabá podem se recordar de um período em que a imprensa escrita desempenhava um papel central na disseminação de informações e na construção da identidade local. Nos anos 60 e 70, a cidade era marcada pela presença de diversos jornais impressos, que não só informavam a população sobre os acontecimentos locais, nacionais e internacionais, mas também atuavam como plataformas para o debate público e a expressão de diferentes pontos de vista.
Naqueles tempos, a rotina dos cuiabanos incluía o hábito de ler jornais, que eram vendidos em bancas de jornal espalhadas pela cidade ou entregues nas residências por meio de assinaturas. Esses periódicos abrangiam desde notícias políticas, econômicas e culturais até acontecimentos sociais, esportivos e anúncios classificados, refletindo a diversidade de interesses da população.
Com o passar dos anos, a indústria da imprensa em Cuiabá, assim como em outras partes do mundo, enfrentou transformações significativas. A ascensão da internet e das novas tecnologias de comunicação impactou profundamente o modo como as notícias são produzidas, distribuídas e consumidas. A migração do leitor para plataformas digitais resultou em uma diminuição da circulação de jornais impressos, levando muitos a se adaptarem ao ambiente online ou a encerrarem suas atividades.
A memória da Cuiabá antiga, com seus jornais impressos e a cultura de leitura que acompanhava, permanece viva entre aqueles que viveram essa época. Ela é um lembrete da importância da imprensa na formação da opinião pública e na manutenção da democracia, assim como um testemunho das mudanças contínuas pelas quais a sociedade passa.
Fonte: noticiamax.com.br