CUIABÁ (MT) – O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi afastado do cargo pela segunda vez, conforme decisão judicial proferida nesta segunda-feira. A medida foi tomada após investigações que apontam para a existência de irregularidades administrativas na gestão municipal.
O afastamento, que tem caráter cautelar, visa assegurar a continuidade e a integridade das investigações, evitando possíveis interferências por parte do chefe do executivo municipal. As suspeitas que recaem sobre o prefeito incluem a prática de atos de improbidade administrativa, que teriam comprometido a legalidade e a moralidade dos processos administrativos sob sua responsabilidade.
A decisão foi expedida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que acatou os argumentos apresentados pelo Ministério Público Estadual. O órgão ministerial sustenta que há fortes indícios de que o prefeito utilizou-se do cargo para favorecer interesses particulares em detrimento do interesse público.
Emanuel Pinheiro, que já havia sido afastado anteriormente pelo mesmo motivo, nega as acusações e afirma que sua gestão é pautada pela ética e pelo compromisso com a população de Cuiabá. A defesa do prefeito afirma que recorrerá da decisão, buscando o retorno imediato de Pinheiro às suas funções administrativas.
Enquanto perdurar o afastamento, o vice-prefeito assume interinamente o comando da prefeitura, com a missão de manter a normalidade dos serviços públicos e a governabilidade da cidade.
A população de Cuiabá acompanha com atenção os desdobramentos do caso, esperando que as autoridades competentes esclareçam todas as questões envolvidas e que a justiça seja feita, garantindo a retidão na administração pública e o respeito aos princípios democráticos.
Este é o segundo afastamento de Emanuel Pinheiro do cargo de prefeito, o que reforça o clima de instabilidade política na capital mato-grossense. A expectativa é que as investigações prossigam de forma célere e transparente, para que a verdade dos fatos seja estabelecida e a administração municipal possa retomar seu curso sem maiores prejuízos à gestão da cidade.
Fonte: agenciacenarium.com.br