Em uma medida drástica que evidencia a gravidade da situação fiscal e operacional enfrentada pelo município, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou, na tarde desta quinta-feira (8), estado de calamidade pública no setor da Saúde de Cuiabá. A decisão vem como uma resposta aos desafios crescentes que a administração municipal vem enfrentando para manter o funcionamento adequado dos serviços de saúde pública.
O decreto, que já entrou em vigor, aponta para um colapso financeiro que compromete a capacidade da prefeitura de atender às necessidades básicas da população no que diz respeito aos cuidados médicos. A situação é resultado de uma combinação de fatores, incluindo o aumento exponencial nos custos dos serviços de saúde, a insuficiência de repasses federais e estaduais e a crescente demanda por atendimento médico-hospitalar e de emergência.
O prefeito Emanuel Pinheiro ressaltou a importância de reconhecer a crise e agir de maneira responsável para proteger os cidadãos. “Estamos diante de um quadro que exige medidas excepcionais. Não podemos fechar os olhos para a realidade que se impõe e que afeta diretamente a vida de cada habitante desta cidade”, declarou.
Com o decreto de calamidade, a prefeitura espera obter maior flexibilidade na gestão dos recursos destinados à saúde, além de poder solicitar apoio financeiro emergencial dos governos estadual e federal. A medida também permite a adoção de processos de contratação mais ágeis para suprir as necessidades urgentes de insumos e serviços, bem como a reorganização administrativa para otimizar a resposta à crise.
A população de Cuiabá aguarda ansiosa por melhorias, enquanto o prefeito e sua equipe buscam soluções para garantir que os serviços de saúde não apenas continuem funcionando, mas que sejam capazes de atender com qualidade e eficiência a todos que deles dependem. A crise na saúde pública é um chamado à ação que exige resposta rápida e efetiva das autoridades competentes, e o decreto de calamidade é um primeiro passo nesse sentido.
Fonte: midiajur.com.br